Bio

Em 2008 crio um projecto português ligado à sexualidade. Tenho anos de experiência em assessoramento erótico, realização de workshops, formações e tertúlias, sessões de cinema e ciclos de eventos desde 2011 e aconselhamento sexual individual, para casais, polículas e outros formatos de relações monogâmicas e não monogâmicas. Trabalho com uma infinidade de temas ligados com sexualidades numa tentativa, bem sucedida, de passar uma visão sobre comportamentos, orientações, práticas e identidades de forma desmistificada e aberta. 

Um percurso atípico, que começa nas Ciências da Comunicação, passa por História da Sexualidade, Women Studies, Sexologia, diversas oficinas e aprendizados em sexualidades dissidentes, investigação independente e educação formal e não-formal contínua. Presentemente estou a fazer um PHD em Sexualidade Humana.

Este projeto foi desenvolvido sem apoio institucional, feito em meu próprio nome e ganhou espaço nos meios de comunicação e reconhecimento dos pares. Paralelamente, sou ativista. Assumidamente feminista, LGBTQIA+, criticamente sex-positive, trabalho com e para todas as pessoas e já fui referenciado como:

º formação, sou parte do projecto OUTSIDE IN, um projecto da União Europeia para formação de formadores contra o discurso de ódio com o apoio do Erasmus+,

º educação sexual para adultos, quer de forma geral, quer incidindo nos temas da orientação relacional e não monogamias, prazer inclusivo, reflectindo sobre os acessos e direitos sexuais das pessoas com diversidade funcional e neuro diversidade, das minorias de direitos e da construção de novas masculinidades, autoconhecimento e auto determinação de mulheres e mais prazer para todes,

º conhecimento especializado em segurança, recomendação e utilização de tecnologias para a sexualidade (pornografia, sextoys, adereços, cosmética e estimulantes).

Carmo Gê Pereira sou tão eu como uma quantidade de pessoas que me rodeiam e apoiam e que entendem que o prazer, a autodeterminação, o conhecimento, a comunicação, os afectos e as redes podem ser formas de empoderamento e transformação social.

Os meus pronomes (por agora) são ilu/elu/ele.